Quarta, 9 de Maio de 2007

As Seis Perfeições (parte 1)

Nessa semana sugerimos que você inicie o estudo das seis perfeições ou paramitas (para ler o texto clique aqui). Paramita é uma palavra que pode ser traduzida como "perfeição" ou "realização perfeita".

As perfeições devem ser praticadas em nossa vida diária. Estamos atualmente na margem do sofrimento, da raiva e da depressão, e queremos atravessar para a margem do bem-estar. Para atravessar, é preciso fazer alguma coisa, e é a isso que chamamos de perfeição. Devemos praticar as "perfeições" todos os dias.

Nesse texto inicial vamos estudar a dana paramita (Doação, generosidade, oferta) e shila paramita (os preceitos ou treinamentos da atenção plena). O Buda disse: "Não fique esperando que a outra margem venha até você. Se quiser atravessar para chegar à margem da segurança, do bem-estar, da coragem e da ausência de raiva, terá que nadar ou remar. Você precisa fazer um esforço."

Divida seu insight e suas dúvidas sobre o texto em nosso blog. Basta clicar aqui.

Sangha em São Paulo

Interessados em participar de grupo de meditação e estudo de textos do Thay em São Paulo podem entrar em contato com o José Guilherme (clique aqui) que, além de estar ajudando na organização da ida das monjas de Plum Village em outubro, também está buscando interessados em praticar juntos. Que o novo grupo possa florescer e difundir o Dharma pela capital paulista.


Perdão

Se você se sentiu ofendido, perdoe a quem o ofendeu. Se se sente constrangido por ter insultado outra pessoa, perdoe a si mesmo. O perdão abre passagem para que você possa fluir de modo livre e natural em direção ao futuro. (Masaru Emoto)

Sobre os Ensinamentos do Buda...

Com sua grande concentração, Gautama explorou o rio de percepções que fluia junto com os rios do corpo e dos sentimentos. As gotas no rio das percpções se misturavam e influenciavam uma as outras no seu processo de nascimento, existência e morte. Se a percepção de uma pessoa fosse acurada a realidade se revelaria com facilidade, mas se as percepções da pessoa fossem errôneas, a realidade seria escondida. A pessoa seria capturada por sofrimentos sem fim devido às suas percepções erradas: acreditando que o que é impermanente fosse permanente, o que não tem eu, contivesse um eu separado, que o que não tem nascimento e morte, tivesse nascimento e morte, e ela dividiria o que é inseparável em partes.

- Thich Naht Hanh - do livro Old Path White Clouds sobre a vida do Buda