 As Seis Perfeições (parte 3)
As Seis Perfeições (parte 3)
							
Nessa semana vamos concluir a leitura das 
seis perfeições ou paramitas (
para ler o texto clique aqui). Paramita é uma palavra que pode ser traduzida como "perfeição" ou "realização perfeita".
							
							Nesse texto  vamos estudar as últimas três perfeições, a 
Virya pammita  (
esforço), 
Dhyana paramita  (a 
meditação) e 
Prajna paramita (a 
sabedoria, compreensão). 
							
							Quando você está preso à tristeza, ao sofrimento, à depressão, à raiva ou ao medo, não fique na margem do rio em que existe o sofrimento. Passe para a outra margem, onde há 
liberdade e não existem medo nem raiva. 
Pratique as paramitas, e acabará passando para a margem da liberdade e do bem-estar. Não é necessário praticar por cinco, dez ou vinte anos para conseguir atravessar para a outra margem. Você pode fazer 
agora.
							
							Para saber mais sobre essas três práticas  
leia o texto clicando aqui.
							
Divida seu insight e suas dúvidas sobre o texto  em nosso 
blog. Basta 
clicar aqui. 
							
				 
				
				
				
					 Planeta Voluntários
Planeta Voluntários
							
A Associação de Assistência à Criança Deficiente, AACD, mantém um 
amplo serviço de atendimento médico, pedagógico e social, voltado principalmente às 
crianças e adolescentes, promovendo a reabilitação e reintegração social dessas pessoas. Hoje, 96% dos pacientes 
nada pagam por consultas e terapias. Cerca de 
cinco mil atendimentos por dia são realizados em suas oito unidades: AACD Ibirapuera (SP), AACD Mooca (SP), AACD Osasco (SP), AACD Pernambuco, AACD Minas Gerais, AACD Rio Grande do Sul, AACD Rio de Janeiro, AACD Santa Catarina e São José do Rio Preto (SP).
							
							A AACD 
precisa de recursos o ano todo para manter os atendimentos que já realiza e para acelerar as filas de espera da instituição, e você 
pode doar a qualquer momento.
							
							 MOVA-SE VOCÊ TAMBÉM. FAÇA SUA DOAÇÃO.
							acesse:  
http://www.planetavoluntarios.com.br/nossas-acoes
							
							
				 
				
				
				
					 O Mundo somos nós
O Mundo somos nós
							
Maria Goretti, coordenadora da 
Sangha Flor de Mandacaru em Recife, criou um site onde pode ser encontrada a 
tradução em português que ela fez do livro "O Mundo somos nós" de Thich Nhat Hanh. Este 
livro recente do Thay é uma linda obra de Thich Nhat Hanh sobre a 
Paz e Ecologia numa ótica budista. Na minha opinião é um dos livros 
mais impactantes do Thay que li nos últimos tempos. Recomendo muito a leitura.
							
							Para 
desfrutar desse lindo presente que Maria nos oferece basta 
clicar aqui.
							
				
 
				
				
				
					 Einstein
Einstein
							
A vida, por si só, é vazia. As pessoas que vivem em sociedade, que gostam de olhar os outros nos olhos, que compartilham seus problemas, que concentram seus esforços no que é importante para elas e encontram alegria nisso - essas pessoas levam uma vida plena.
							
							
- Albert Einstein
							
				 
				
				
				
					 Uma Nuvem Branca Livre
Uma Nuvem Branca Livre
							
							Eu lembro
							quando você era ainda uma nuvem branca
							flutuando livremente
							onde quer que quisesse ir.
							
							Eu também estava seguindo meu próprio curso como um riacho,
							procurando seu próprio caminho para o oceano imenso.
							
							Você desfrutava ao ouvir o canto dos pinheiros
							Nos altos picos
							Eu movia acima e abaixo,
							para dentro e fora
							na crista branca
							das infinitas ondas.
							
							Vendo o mundo dos humanos sofrer tanto,
							Suas lágrimas se transformando em rios,
							você se transformou em chuva.
							Gota de chuva após de gota de chuva caiu a cada noite de inverno.
							Nuvens brancas cobriram todo o céu.
							O sol agonizou
							em tamanha escuridão.
							
							Você me chamou de volta.
							Você me chamou
							Para pegar minhas mãos
							E criar uma poderosa tempestade juntos.
							
							Como poderíamos não lutar
							Quando mesmo as flores da pradaria
							E a grama das montanhas
							Gemiam da dor da injustiça?
							
							Você levantou seus braços angelicais
							Determinado a libertar as correntes da opressão.
							
							Guerra e escuridão circundaram tudo.
							O barril escuro da arma - a mais alta violência -
							Ossos jogados nas montanhas,
							E sangue escorrendo para os rios.
							
							Mesmo depois de suas mãos serem esmagadas,
							meu querido, as correntes não foram removidas.
							
							Eu chamei o trovão de volta para perto de você.
							Estávamos determinados a confrontar a violência.
							
							Você foi bravo,
							Durante a escuridão da noite,
							você se transformou em um leão
							e liberou um poderoso rugido.
							Na noite nevoada,
							dez mil espíritos malignos
							ouviram seu rugido
							e tremeram
							cheios de medo.
							
							Mas corajosamente,
							você nunca voltou um passo,
							mesmo quando muitas camadas de armadilhas e perigos
							estavam diante de nós.
							Você olhou calmamente para a violência
							como se não estivesse lá.
							
							Qual a natureza da vida e morte?
							Como pode a vida e a morte nos pressionarem?
							
							Você chamou meu nome com um sorriso.
							
							Nem um gemido veio de você,
							mesmo sob correntes e tortura.
							
							Agora você está livre.
							As correntes não podem mais confinar seu verdadeiro corpo.
							Você retorna para sua vida de nuvem branca
							exatamente como antes -
							uma nuvem branca.
							
							Totalmente livre
							no céu imenso.
							
							Indo e vindo -
							depende de você.
							Quando quer dar uma olhada, apenas para.
							
							Assim também é para mim,
							Eu estou na crista das ondas
							cantando para você
							esta canção épica.
							
							
- Thich Nhat Hanh (Escrito para Thich Thien Minh um dos monges mais inteligentes que Thay conheceu. Foi sentenciado a dez anos de trabalhos forçados e durante o regime comunista detido em um campo de reeducação onde foi torturado até a morte.
							(Traduzido por Leonardo Dobbin)