Quarta, 30 de setembro de 2009

Cultivando as Sementes Saudáveis



Essa semana sugerimos um texto (clique aqui) onde Thich Nhat Hanh explica o que são as sementes que estão na nossa consciência e qual a melhor forma de cultivá-las.

Thay ensina que muitas vezes nos perguntamos: "O que está errado?" Fazendo assim convidamos dolorosas sementes de mágoa a se manifestarem. Sentimos depressão, raiva, sofrimento e produzimos mais sementes dessa natureza. Deveríamos aprender a perguntar, "O que não está errado?" e a manter contato com a resposta. A vida está repleta de maravilhas, como o céu azul, a luz do sol, os olhos de um bebê.

Leia (clique aqui) e divida seus insights sobre o texto em nosso blog clicando aqui.


Monásticos de Bat Nha fisicamente forçados a sair do monastério



A situação no Monastério Bat Nha no Vietnã, ligado a Plum Village, atingiu o clímax nas últimas 24 horas. Cem policiais apareceram no Monastério. Três de nossos irmãos - Phap Hoi, Phap Tu e Phap Sy - foram levados e não foram vistos desde então. Os demais monásticos foram forçados a ficar na chuva, aparentemente aguardando um caminhão que os levará de lá - não se sabe para onde. Por favor, pratiquem para enviar sua energia de paz e apoio. Sua ajuda é mais urgente do que nunca. Ficaremos gratos se puderem ajudar de qualquer forma. Que os Bodhisattvas protejam nossos jovens irmãos e irmãs.

As informações continuarão sendo atualizadas no site http://helpbatnha.org.

Sino de Plena Consciência





Seguindo em frente



I
Eu caminho por uma rua.
Tem um enorme buraco na calçada.
Eu caio dentro dele.
Estou perdido... Estou indefeso... Não é minha culpa.
Demora uma eternidade para achar uma saída.

II
Eu caminho pela mesma rua.
Tem um enorme buraco na calçada.
Eu finjo que não vejo.
Eu caio dentro dele outra vez.
Eu não acredito que estou lá de novo, mas não é minha culpa.
Ainda demora bastante tempo para eu sair dali.

III
Eu caminho pela mesma rua.
Tem um enorme buraco na calçada.
Eu vejo que ele está ali.
Eu caio nele... é um hábito.
Meus olhos estão abertos... Eu sei aonde estou... É minha culpa.
Eu saio imediatamente.

IV
Eu caminho pela mesma rua.
Tem um enorme buraco na calçada.
Eu passo em volta dele.

V
Eu caminho por outra rua.

- Portia Nelson

Não Ser Especial



Neste lugar tão digno e apropriado o ser humano redescobre o fato de “não ser especial” como uma conquista gloriosa e libertadora. Com essa consciência, podemos falar com o universo. É este “eu” feito de delírios produzidos por segredos que ofusca a possibilidade de se ver e de se perceber a realidade com mais lucidez.

Não ser não mais nem menos é uma potência inigualável. Ninguém é mais poderoso do que aquele que se é plenamente, não permitindo que a insegurança lhe impeça de ocupar seus espaços e que sua arrogância fantasie jurisdições que não lhe competem.


- Nilton Bonder (rabino)