Segunda, 29 de agosto de 2016

Ahimsa



A palavra sânscrita ahimsa, usualmente traduzida como não-violência literalmente significa, não ferir ou ser inofensivo. Para praticar ahimsa, primeiramente temos que praticá-la dentro de nós mesmos. Em cada um de nós, há certa quantidade de violência. Dependendo do nosso estado, nossa resposta às coisas será mais ou menos não-violenta.

No texto sugerido desta semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh reflete sobre o que é ser não violento. Ele diz que para praticar ahimsa, primeiramente precisamos aprender a lidar pacificamente conosco mesmos. Se criarmos verdadeira harmonia dentro de nós, saberemos como lidar com a família, amigos e associados. Técnicas são sempre secundárias. O mais importante é se tornar ahimsa, de forma que quando uma situação se apresente, não criaremos mais sofrimento. Para praticar ahimsa, precisamos de gentileza, bondade amorosa, compaixão, alegria e equanimidade direcionadas a nossos corpos, nossos sentimentos e outras pessoas.

A paz real deve ser baseada no insight e entendimento e para isso devemos praticar a reflexão profunda – olhar profundamente dentro de cada ato e cada pensamento da nossa vida diária.

Após ler o texto (clique aqui) divida conosco seu insight em nosso blog. Basta clicar aqui.

Qualidades positivas



Quando vemos seres humanos fazendo ações horríveis, podemos pensar que eles não têm as qualidades, mas eles têm. É super importante guardarmos no nosso coração esse espaço de olhar para o outro e ver que ele tem qualidades positivas. Isso é especialmente importante para as pessoas que fazem ações negativas conosco — em relação a essas pessoas, ficamos bloqueados para ver qualidades positivas, então precisamos praticar essa qualidade de amor.

Essa pode também ser uma prática de meditação e de contemplação. Em certo momento, paramos e olhamos para esses seres com compaixão e com amor, adivinhando as qualidades que eles possuem. Ao fazermos isso, purificamos nossa própria visão, as coisas melhoram e começamos a atuar de uma forma mais ampla.

- Lama Padma Samten

Compaixão genuína



Para ter uma ideia do como é a genuína compaixão humana, olhe para uma criança. Naturalmente abertas e honestas, elas não se importam com o passado das outras crianças, qual é a sua religião ou sua nacionalidade, desde que elas sorriam enquanto brincam juntas. É ao crescer que os problemas começam, só sorrimos para conseguir o que queremos. Mas quando vemos outros seres humanos como seres iguais a nós e mostramos preocupação - isto é a compaixão genuína.

- Dalai Lama

A voz do Buda



Tentar achar-se é sentar. Você senta em Zazen e tenta só ouvir, pode ser o ruído do ar-condicionado, mas só estar aqui. Não lá fora, não nas coisas da vida, não nos conteúdos da nossa mente. Esses conteúdos da nossa mente são a nossa perdição porque não nos permitem ouvir a voz de Buda.

- Retirado do site "O pico da montanha"