Reconhecer estados não aflitivos como felicidade, em vez de "nada"

Primeiramente felicidade significa a ausência de sofrimento. No vídeo sugerido dessa semana (
clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que quando nós não temos uma formação mental de raiva em nós esse é o exato momento em que temos muita alegria, mas nesse momento,
não sentimos nenhuma alegria. Só quando a formação mental de raiva se manifesta nós sabemos, nesse momento, que sofremos muito. Mas quando a raiva não está presente, nós a
consideramos natural. Nós não pensamos em felicidade.
Nós temos a experiência, nós temos memórias de dor e sofrimento. Elas são muito importantes. Se você já sofreu muito,
se você já passou por muito sofrimento, essa experiência é muito preciosa, por que, graças a isso, você pode
reconhecer os momentos de felicidade que você pode absolutamente ter. Assim, o praticante é capaz de cultivar a felicidade apenas se lembrando da
dor e do sofrimento do passado. Uma pessoa já pode tocar felicidade no momento presente.
Depois de assistir o vídeo (
clique aqui) você pode também ler o texto da
transcrição (
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Casa interior

É preciso coragem para ouvir os ruídos que ecoam por dentro quando tudo lá fora parece desabar. Ter paz não é estar acima do conflito, é saber atravessá-lo com a alma inteira. Porque, às vezes, o conflito não está nos outros, mas na nossa própria resistência em aceitar o que é. O abrigo mais seguro não é o que te esconde da chuva, é o que você constrói dentro de si enquanto ela cai. Nem toda tempestade se anuncia. Algumas só aparecem quando a gente já está no meio do caminho. E quando isso acontecer, que tipo de preparo vai te manter firme? Não se trata de endurecer, mas de fortalecer. De saber o que levar e o que já pode ser deixado. A paz que vale é aquela que você pode alcançar mesmo com a lama nas botas e o peito ofegante.
-- @trilhandomontanhas
Inclusão

Suprimir a nossa dor não é o ensinamento da inclusão. Temos que recebê-la, abraçá-la e transformá-la. A única maneira de fazer isso é ampliar o nosso coração. Olhamos profundamente para compreender e perdoar. Caso contrário, seremos tomados pela raiva e pelo ódio, pensando que só nos sentiremos melhor depois de punir a outra pessoa. A vingança é um alimento prejudicial. A intenção de ajudar os outros é um alimento saudável.
-- Thich Nhat Hanh