Quinta, 18 de setembro de 2008

Cultivando a Base do Ser

Sugerimos que você estude a palestra de Dharma (clique aqui) compartilhada pelo irmão Phap Hai, monge do Deer Park Monastery, que nas últimas duas semanas esteve conosco aqui no Brasil.

Phap Hai chama os praticantes espirituais de "cultivadores", cultivadores das sementes que nós temos em nossa consciência, criando condições que permitam que as sementes positivas venham adiante. Em vez de ser uma prática de trabalho duro, através do cultivo da plena consciência nós permitimos que nossa sabedoria inata floresça, no seu próprio tempo e modo.

Através da comparação com a fábula da busca dos cavaleiros do Rei Arthur pelo Santo Graal, ele mostra que o cultivo nos guia através da busca pelo nosso Graal, nossa aspiração mais profunda. Ele nos conduz pela fábula, misturadas com histórias do Buda e ensinando em profundidade.

Leia (clique aqui) e aprenda. Divida seu insight sobre o texto em nosso blog. Basta clicar aqui.

Fotos do Retiro do Rio e de São Paulo

Se você participou dos retiros que aconteceram nas últimas semanas no Rio e em São Paulo, aproveite para matar as saudades. Se você não pode participar, conheça o local, as pessoas e os monges que participaram dessa excelente experiência.

As fotos do retiro do Rio foram feitas pela Giselle, da Sangha Viver Consciente, e podem ser vistas clicando aqui.

As fotos do retiro de São Paulo foram feitas por mim e estão disponíveis para você clicando aqui.

Reflexão sobre o 5o. Treinamento

Essa semana levo a você mais um depoimento sobre a prática do Quinto Treinamento. É o Dharma vivo através da experiência de outro praticante, a holandesa Evelyn van Veen. Aproveite para refletir sobre a sua própria prática.

Este é o Quinto Treinamento de Plena Atenção: Consciente do sofrimento causado pelo consumo irrefletido, comprometo-me cultivar boa saúde, tanto física como mental para mim, minha família e para a sociedade praticando o ato de comer, beber e consumir de modo consciente. Farei ingestão de produtos que preservem a paz, o bem-estar e a alegria em meu corpo, em minha consciência, no corpo da coletividade, na consciência de minha família e da sociedade. Estou determinado a não ingerir álcool ou outro tóxico, alimentos ou produtos que contenham toxinas tais como alguns programas de TV, revistas, livros, filmes e conversas. Estou consciente de que prejudicando meu corpo e minha consciência com estes venenos estou traindo meus antepassados, meus pais, a sociedade e as futuras gerações. Trabalharei para transformar a violência, o medo, a angústia e a confusão em mim e na sociedade adotando hábitos de consumo salutares para mim e para sociedade. Compreendo que uma conduta adequada é importante tanto para a autotransformação como para a transformação da sociedade.

Evelyn van Veen: Dois anos depois de descobrir Thay e seus ensinamentos, decidi parar de beber álcool. Havia muitas razões. Eu tinha acabado de passar seis meses na Índia sem beber nada de álcool e estava inspirada a continuar esta prática. Eu também testemunhei os terríveis efeitos do vício no álcool em alguém, muito querido. E eu estava profundamente inspirada pelos ensinamentos do Thay - é melhor ser plenamente consciente do que está acontecendo dentro de nós mesmos ao invés de nos perdermos em uma taça de vinho.

No início, quando socializava com amigos, eu tinha muitas explicações para dar. Aparentemente, não beber é mais incomum que ser vegetariano. A parte mais difícil era, de longe, como explicar minha decisão para amigos sem fazê-los sentir que eu estava de algum modo os julgando. Depois de eles reconhecerem minhas preferências, mesmo se não entendiam completamente, muitos fizeram um esforço especial para servir adoráveis refrigerantes ou sucos, ao invés de uma garrafa de vinho.(...)


Leia a reflexão completa clicando aqui

Não Julgue

Existe alguém que embora não tenha comido arroz por muito tempo, mesmo assim, não sente fome. Existe outro que, apesar de comer arroz todo dia, não se sente satisfeito.

- Mestre Hui-Hai (mestre Zen da antiga China)