Sábado, 20 de julho de 2013

A Segunda Nobre Verdade (parte 1)



As Quatro Nobres Verdades foram um dos primeiros ensinamentos do Buda após sua iluminação. A verdade do sofrimento, suas causas, a possibilidade de acabar com o sofrimento e o caminho para terminar com o sofrimento são um ensinamento básico e poderoso do budismo que merecem sempre serem estudados e incorporados à nossa vida.

No texto sugerido dessa semana ( clique aqui ) Thich Nhat Hanh lembra que a Segunda Nobre Verdade pode também ser concebida como um caminho. Mas não é um caminho que leva à felicidade e ao bem-estar. É um caminho que leva ao sofrimento. Muitos de nós têm tomado o caminho que leva à raiva, discriminação, violência, ignorância e desespero. O caminho do sofrimento é o caminho ignóbil da visão errada, pensamento errado, fala errada, ações erradas, modo de vida errado, diligência errada, plena atenção errada e concentração errada. Se entendermos como e porque estamos trilhando o caminho do sofrimento, então poderemos ver o seu oposto. O Nobre Caminho Óctuplo, a Quarta Nobre Verdade, o caminho para o bem-estar, se revelará.

Se inspire com o texto (clique aqui) e depois compartilhe conosco seu insight sobre o texto em nosso blog. Basta clicar aqui.

Dicas para uma prática perfeita de meditação



1 – Procure um lugar calmo onde você possa sentar-se de maneira confortável e com a coluna ereta, pode ser em uma cadeira ou no chão, mas sempre com as pernas cruzadas. Use roupas leves, que não apertem e o deixe confortável.

2 – Acender um incenso ou colocar uma música calma também ajuda a criar um clima de tranquilidade, mas depois de algum tempo pode ser que você prefira dispensá-los.

3 – Evite praticar quando você estiver com sono ou muito cansado. Isso pode se tornar uma frustração por você não conseguir se concentrar, e pode desanimá-lo em sua meditação diária.

4 – Comece com apenas 10 minutos diários. Coloque um relógio para despertar depois desse tempo, dessa forma sua mente não poderá sabotá-lo, fazendo-o pensar que já se passaram muito mais tempo do que parece.

5 – Não se mova durante esse tempo. O corpo é como se fosse uma garrafa, e a mente a água dentro dela. Mover o recipiente faz com que a água se mova. E o que você quer, nesse momento, é que sua mente permaneça quieta e imóvel.

6 – A atenção deve estar voltada para o objeto da meditação, pode ser a respiração, um símbolo, sem que isso necessite de grandes esforços. Caso você se desperte, recomece sua concentração, suavemente olhando para o objeto escolhido.

7 – não importa o que aconteça, estará bem. Se houver um monte de pensamentos desfilando em sua cabeça, se você sentir vontade de chorar ou de rir, se achar que nunca irá conseguir se concentrar, tudo bem. Apenas continue sentado, e sempre que possível, volte a sua atenção para o objeto escolhido.

- fonte: http://www.mundodastribos.com/meditacao-dicas-para-praticar-a-meditacao.html

Dois caminhos



Plena Consciência (mindfulness) é também a base para a ação sábia. Quando vemos claramente o que está acontecendo no momento, a sabedoria pode direcionar nossas escolhas e ações, e em vez de velhos hábitos, simplesmente jogar fora os nossos padrões de condicionamento.

-Joseph Goldstein

Consumo Consciente depende de cada um



Em seu documentário dedicado ao aquecimento climático (Uma Verdade Inconveniente), Al Gore cita um grande jornalista americano do século XX, Upton Sinclair: "É difícil fazer com que uma pessoa compreenda determinada coisa quando seu salário depende do fato de ela não compreendê-la." Não podemos esperar nem dos políticos nem das indústrias que eles façam essas escolhas difíceis em nosso lugar. (...) Podemos escolher o que queremos, ou não, consumir. Frequentemente, basta pedir ao vendedor do bairro que se abasteça de produtos orgânicos. Quando nossos hábitos de consumo estiverem suficientemente disseminados, os preços vão diminuir, como já é o caso em alguns supermercados nos Estados Unidos, onde os preços dos orgânicos são muito próximos dos produtos convencionais.

- David Servan-Schreiber