Plena atenção, concentração e iluminação
No vídeo sugerido (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina que ao beber seu chá com atenção plena, você está concentrado no chá. Se você está bebendo chá e sabe que está bebendo chá, isso já é iluminação. Porque há pessoas ao nosso redor que bebem chá, mas não sabem que estão bebendo chá. Eles estão vivos, mas não sabem que estão vivos. Dizemos atenção plena, concentração e insight. Parecem três coisas diferentes e separadas, mas isso é porque não sabemos que elas interexistem. Um carrega os outros dois dentro de si. Portanto, onde quer que haja atenção plena, há alguma concentração e insight.
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Quem não se permite sentir o que carrega, caminha cego até nos dias de sol. Pode estar diante da paisagem mais viva e ainda assim enxergar cinza. É fácil culpar o tempo, o terreno, os outros. Difícil é reconhecer que o que embaça o horizonte talvez não esteja no céu, mas nos próprios olhos. A clareza não chega com o fim do nevoeiro, mas com a coragem de olhar para dentro e admitir o que precisa ser limpo. É aí que o caminho começa a mudar, sem mudar de fato. Porque quando a alma clareia, até o chão áspero ganha sentido. 
Quando algo nos provoca sofrimento, se olharmos profundamente, saberemos o que deve ser feito para restaurar a felicidade perdida. Na verdade, o sofrimento é fundamental para que possa haver felicidade, precisamos sentir frio para apreciar o calor. Se contemplarmos a alegria, seremos capazes de distinguir quando é autêntica ou quando está apenas acobertando sofrimento e ansiedade.
