Quarta, 21 de Novembro de 2007

Mantra para os doentes

Esta semana oferecemos a você um texto, (clique aqui) que trata dos ensinamentos mais profundos do Budismo

Através da história dos últimos momentos de vida do discípulo do Buda, Anathapindika, e de Alfred Hassler, Thay nos mostra como praticarmos para perdermos o medo da morte e da doença. Ele nos ensina o mantra: "Estes olhos não são eu, eu não sou apegado a estes olhos. Eu sou vida sem limites, eu nunca nasci, eu nunca morrerei. Olhe para mim, sorria para mim, pegue minha mão. Nós dizemos adeus agora, mas nos veremos depois. E nos encontraremos em toda caminhada da vida."

Thay comenta: "Em minha vida diária eu pratico sempre dando uma olhada nas coisas e pessoas ao meu redor, e já posso ver minha continuação nesta flor, ou naquele arbusto, ou naquele monge jovem, ou naquela monja jovem. Assim não vejo a razão pela qual eu tenha que morrer, porque posso me ver em vocês, em outras pessoas, em muitas gerações."

Um texto que merece muita atenção! Reflita após a leitura do texto completo (clique aqui) e participe comentando em nosso blog. Basta clicar aqui.

Sanghinha Virtual - As Duas Promessas

Essa semana vamos dividir com você o texto das duas promessas, que são o equivalente para as crianças dos 5 treinamentos de plena atenção. Nos retiros, as crianças que desejam podem fazer formalmente essas promessas.

As Duas Promessas

1. Eu me comprometo a desenvolver a compreensão, para viver pacificamente com as pessoas, animais, plantas e minerais

2.Eu me comprometo a desenvolver a compaixão para proteger a vida de pessoas, animais, plantas e minerais



Flores Azúis da Paz

Querido Thay,

Durante a primeira seção de meditação caminhando no Upper Hamlet depois da chegada do grupo Israelense-Palestino, eu me achei andando poucos metros atrás de duas mulheres palestinas. Não as havia ainda conhecido, e não tive a chance de falar com elas antes de andarmos. Eu estava muito curioso para conhecê-las, e descobrir como elas se juntaram ao grupo e o que as trouxe a Plum Village. Eu queria saber como havia sido a experiência delas durante a intifada e durante os anos anteriores, o quanto elas e seus parentes haviam sofrido. Eu pensei, como seria possível contactá-las, criar comunicação com elas? Seria possível fazer algo juntos, e como?

Quando a fila de caminhantes passou pela sala de meditação, dobramos a esquerda para uma área aberta onde muitas flores azuis estavam florescendo. Em hebraico o nome dessas flores é "olesh". Qual seria o nome árabe? De repente, eu vi que a mulher palestina mais velha também descobriu as flores e estava comunicando em silêncio com a outra jovem palestina sobre elas. Ambas sorriram felizes. Foi uma grande descoberta para mim, e eu pensei: "Ahhh! As flores olesh também florescem nos campos da Palestina, e os palestinos gostam delas também. Eles desfrutam das mesmas coisas que nós e tem amor em seus corações."

Então eu sorri para mim mesmo, sabendo que há um caminho para criar comunicação entre israelenses e palestinos.

Jonathan Arazy, True Path of Peace, Julho 2001

(Relato de uma participante dos retiros promovidos em Plum Village entre Israelenses e Palestinos publicado na revista Mindfulness Bell)

Transforme-se e o mundo se transformará

Insanidade é fazer sempre as coisas da mesma maneira e esperar um resultado diferente.
- Albert Einstein



Antes da refeição (Gatha)

Olhando para seu prato vazio

Meu prato, agora vazio,
logo estará cheio
com um alimento precioso


Estou ciente de que muitas pessoas na Terra quando olham para seu prato vazio sabem que continuará vazio por muito tempo. Sentindo-me grato por ter alimento para comer, me comprometo a encontrar maneiras de ajudar aqueles que estão com fome.
- Thich Nhat Hanh