A prática de deixar ir
Uma das práticas mais importantes para nossa felicidade é a prátrica de soltar, de deixar ir. O apego se manifesta não só a bens materiais e pessoas mas também a idéias. Idéias de como as coisas são ou deveriam ser. Essas talvez sejam as mais difíceis de soltarmos porque nem sempre percebemos o quanto somos apegados ao nosso modo de ver o mundo, ao nosso modelo mental. Esquecemos que nossa visão é parcial e as idéias que temos nunca são a verdade absoluta e por isso nos agarramos a elas.Thich Nhat Hanh no texto selecionado(clique aqui) diz que talvez você também seja prisioneiro de sua própria noção de felicidade. Há milhares de caminhos que levam à felicidade, mas você aceita somente um. Não considerou outros caminhos porque pensa que o seu é o único. Você seguiu este caminho com toda a sua força e, portanto os outros caminhos, os milhares de outros caminhos permaneceram fechados para você.
Solte! Experimente aceitar que as coisas podem ser diferentes. Esteja aberto, flexível. Ouça com todo o seu ser e permita que o insight brote em você. Você poderá ter uma boa surpresa. Leia (clique aqui) e depois se quiser divida seus insights em nosso blog. Basta clicar aqui.
Você conhece a revista Mindfulness Bell? Essa revista é a publicação oficial da tradição de Plum Village. Publicada em inglês e com 3 edições por ano é uma fonte riquíssima de conhecimentos e insights da Sangha mundial. Lá você encontra sempre um texto original do Thay, artigos de monges, leigos e indicações de livros. Para mim é sempre uma alegria quando recebo meu exemplar. Me faz sentir parte de uma grande comunidade mundial de praticantes que se esforçam em melhorar e enfrentam desafios semelhantes.
Desde fevereiro, o querido Mestre Zen Thich Nhat Hanh foi indicado ao prêmio Nobel da Paz. Neste momento, sua contribuição pode ser importante para que o reconhecimento de tantos anos de trabalho pela paz seja referendado. Você pode contribuir, conseguindo o maior número de amigos a escrever uma carta para o Comitê em Oslo.
Para nos tornarmos uma força da natureza, as nossas aspirações não precisam ser grandiosas. Os primeiros passos costumam ser modestos; e as visões iniciais que concentram energia de modo eficaz, muitas vezes se voltam para problemas imediatos. O que importa é o empenho a serviço de um objetivo importante, não aspirações grandiosas que paralisam a ação. Na verdade, acreditar que só iremos nos dedicar a "grandes visões" é uma armadilha perigosa.