Sexta, 24 de junho de 2011


Atenção Plena nas Sensações e na Mente



O texto de hoje continua a reflexão do texto da semana passada sobre a Atenção Plena. Nesse texto (clique aqui) Thich Nhat Hanh explica a atenção plena das sensações nas sensações, o segundo estabelecimento da atenção plena e o terceiro estabelecimento que é a atenção plena da mente na mente.

Ambas são práticas ensinadas pelo Buda para desenvolver nossa atenção plena que é um dos passos do Nobre Caminho Óctuplo. Tudo o que ocorre em nosso corpo ou mente precisa ser observado com equanimidade. Não devemos lutar contra, mas sim acolher a sensação ou a formação mental e procurar conhecer melhor o que está ocorrendo. Assim, da próxima vez que surgir, nós a reconheceremos e acolheremos com mais calma e saberemos o que fazer para lidar com ela.

Para saber mais sobre essa prática básica leia o texto clicando aqui e depois compartilhe seu insight conosco em nosso blog. Basta clicar aqui.

Seminário com Hermógenes: Jesus e Buda Irmãos



Baseado no livro de Thich Nhat Hanh, o professor Hermógenes (um dos precursores da Yoga no Brasil), Victor Caruso (membro da Ordem Interser de Thich Nhat Hanh), Dr. Enio Burgos (diretor da Associação Meditar) e Ana Fonseca (da Comunidade Mundial de Meditação Crsitã) farão parte de um evento com palestra e vivências do dia 29 a 31 de julho no Rio de Janeiro no Espaço Zen Rio Ativa, na Av. Presidente Vargas 2000, no Centro. As incrições custam R$ 350,00 (até 15/7) e R$ 400,00 após essa data.

Para mais informações e inscrições mande mensagem para contato@cienciameditativa.com

Budismo



É um meio que consiste em controlar a mente para alcançar a harmonia, e através da compaixão, oferecê-la aos demais.

-Henri Cartier Bresson (fotógrafo)

Momento Presente



Quanto mais firmemente tentamos capturar o momento, para manter uma sensação agradável ou definir algo de uma maneira que possa ser satisfatória para sempre, mais ilusório ele se torna.

Costuma-se dizer que definir é matar. Se o vento parasse por um segundo para que pudéssemos capturá-lo, ele deixaria de ser vento. O mesmo é verdade com relação à vida. As coisas e fatos estão perpetuamente mudando e se movendo; não podemos reter o momento presente e fazê-lo ficar conosco; não podemos chamar de volta o passado ou manter sempre uma sensação passageira de si. Se tentarmos fazê-lo, tudo o que teremos é uma recordação; a realidade não está mais lá e nenhuma satisfação pode ser encontrada nisso.

Se subtamente percebemos que estamos felizes, quanto mais tentarmos pensar em algum meio para preservar nossa felicidade, mais rápido a veremos fugir para longe. Tentamos definir a felicidade a fim de podermos encontrá-la quando nos sentimos infelizes.

Um homem pensa: "Estou feliz agora por estar nesse lugar. Portanto, para mim, a felicidade consiste em ir e permanecer nesse lugar." E no próximo instante ficará infeliz se tentar usar essa definição; irá para aquele lugar novamente e verificará que não está feliz; o que existe é uma lembrança apagada da felicidade, e a definição anterior não se mantém válida.

-Alan Watts