Segunda, 19 de setembro de 2016

Ficando Verdadeiramente Vivo



Acorde! Você está realmente vivo ou está se movendo pela vida como um cadáver ambulante? O que você faria se te dissessem que você tem apenas três meses de vida? Você viveria intensamente cada segundo que te resta? Porque não faz hoje? O que você está esperando? Você tem consciência que a pessoa que você mais ama é impermanente? Um dia você não a terá mais a seu lado. Porque você não desfruta intensamente a presença dela agora?

Thich Nhat Hanh no texto (clique aqui) afirma que três meses é muito se vivermos realmente cada momento em profundidade. O que você esté esperando para experimentar. Solte os lamentos do passado e suas expectativas, ansiedades e planos de como o futuro deveria ser e mergulhe de cabeça neste momento percebendo quanta coisa está na sua frente hoje e somente hoje disponível para sua felicidade. Talvez amanhã isso não exista mais e você terá algo mais para se lamentar.

Leia (clique aqui) e acorde!. Depois se quiser divida seus insights em nosso blog. Basta clicar aqui.



A aliada



Os budistas temem pouco a morte: é provavelmente a única certeza na vida. Ela tem, por outro lado, um poder sem igual, o de fazer os homens olharem no fundo de seu coração para distinguir o essencial do supérfluo. Para muitos sua proximidade leva a repensar a vida e escolher privilegiar a vida espiritual. Consequentemente, a morte é também uma aliada. .

-Ani Choying Drolma (monja tibetana)

Impermanência



Freqüentemente, mesmo quando levamos uma "boa vida", nos surpreendemos de certo modo infelizes ou insatisfeitos. Acho que nos sentimos assim quando percebemos a impermanência e a transitoriedade da vida, sem aceitá-las plenamente. Pelo contrário, tentamos agarrar aquilo que na verdade não se pode ter. É como tentar agarrar a água. Podemos reter a água nas palmas das mãos, mas não conseguimos prendê-la com os dedos.

Muitas vezes negamos a realidade da impermanência e os assustadores sentimentos que a acompanham, continuando a agir como se ela não fosse verdade. Recusamo-nos a abrir mão daquilo que devemos abrir mão: a crença na permanência. É importante não negar algo que precisa ser aceito, senão a vida e a prática se tomam muito difíceis. Dificultamos a vida enchendo a mente de idéias e desejos egocêntricos, dos quais não abrimos mão.

A pessoa tem dificuldade na prática quando continua a agir como se a impermanência não fosse uma realidade. Mas permanece nela a sutil percepção dessa realidade, e a infelicidade perdura por causa dessa recusa. A verdadeira prática espiritual não exige que o homem transforme radicalmente a sua vida. Basta que ele não se iluda sobre a realidade das coisas.

-Les Kaye (autor de Zen no Trabalho)

Temos estado juntos



Uma folha
Uma flor
É o que você é.
É por isso que temos estado juntos
Desde o não-começo.
Não há modo de eu não estar com você.
Mesmo assim, você não entende,
E continua me perguntando sobre minha partida.

- Thich Nhat Hanh