Quinta, 9 de maio de 2019

Questões sobre oração (parte 1)



Você costuma orar? Para quem rezamos no budismo? Há diferença entre a oração dos cristãos e a oração budista? Como evitar a armadilha da rotina na oração? É importante manter a postura do corpo na oração?

O texto dessa semana (clique aqui), é a primeira parte de um texto extraído de uma entrevista a uma revista americana. Nela Thay responde a algumas perguntas sobre a oração. Ele diz que orar é também pedir ajuda, e na tradição budista, pedimos ajuda à Sangha, pedimos ajuda ao Buda. Explica também que você não apenas pratica meditação com sua mente, sua mente é a metade. Você tem que meditar com seu corpo também.

Um texto muito interessante. Leia (clique aqui) e aprenda. Divida seu insight sobre o texto em nosso blog. Basta clicar aqui.

Se eu morresse amanhã



Se você morresse hoje a noite, estaria preparado ou preparada? Foi essa pergunta que Thay fez à irmã Chan Khong, sua mais antiga assistente, em 1981 gerando uma magnífica reflexão sobre a nossa continuidade nesse planeta e sobre o que realmente importa na vida. Essa reflexão é o último capítulo da autobiografia dela ("Learning True Love"), que infelizmente só está disponível em inglês. Aproveite os insights de uma bodisattva viva!

"Um dia em 1981, vendo o quanto eu estava absorvida enrolando pacotes para crianças famintas no Vietnã, Thay Nhat Hanh me perguntou: “Se você morresse hoje a noite, estaria preparada?” Ele disse que devemos viver nossas vidas de forma que se morrermos de repente, não tenhamos nada a lamentar. “Chan Khong você tem que aprender a viver livre como as nuvens ou a chuva. Se você morrer hoje a noite, não deveria sentir nenhum medo ou lamento. Você se tornará alguma coisa diferente, tão maravilhosa como é agora. Mas se você lamentar perder sua forma atual, não estará liberada. Ser liberada significa perceber que nada pode te obstruir, te impedir, mesmo enquanto cruza o oceano do nascimento e morte.”(...)"

Clique aqui para ler o texto completo.

Santuário



No budismo e na prática Zen, o verdadeiro santuário não está apartado da vida comum. O verdadeiro santuário abarca tudo, nada deixando de fora, pois não tem portas nem paredes. O verdadeiro santuário espiritual não é limitado por um espaço definido. Tampouco é somente um lugar onde encontramos segurança física e emocional. De fato, encontrar o verdadeiro santuário significa expressar quem realmente somos. Seja qual for o nome que lhe damos - Deus, Grande Espírito, vazio, Absoluto - o verdadeiro santuário é o "lugar" onde nos conformamos ao nosso verdadeiro eu.

- Les Kaye (mestre Zen americano do centro Mountain View, Califórnia)