Domingo, 29 de maio de 2022

Os quatro elementos do verdadeiro amor



O que é amor para você? No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina os quatro elementos do verdadeiro amor: amizade, capacidade de remover o sofrimento, alegria e equanimidade.

No amor verdadeiro o que você oferece é compreensão. Compreender é amar, já é amor. Se você não entender a si mesmo, seu próprio sofrimento, não é provável que consiga entender o sofrimento dele ou dela. Você não tem muito a oferecer e ficará frustrado, ele ou ela ficará frustrado e o relacionamento fracassará. Mas como uma lâmpada de verdade, você não apenas quer brilhar para uma pessoa. Todo o entorno lucrou com o seu amor, com o seu ser. E o seu amor se torna ilimitado, não reservado apenas para uma pessoa, mas todos lucram com o seu amor. Esse é o amor do amor do Buda, o amor sem fronteiras.

Depois de assistir o vídeo (clique aqui) você pode também ler o texto da transcrição (clique aqui). Lembro que os vídeos tem legenda em português, ajuste a configuração no YouTube.

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Liberte os antepassados



Nós temos que viver de tal forma que liberte os nossos antepassados e as gerações futuras dentro de nós. Alegria, paz, harmonia e liberdade não são questões individuais. Se não libertamos nossos antepassados, estaremos na escravidão por toda a nossa vida e transmitiremos nossas energias de hábito negativas para nossos filhos e netos. Agora é a hora de nos libertar e libertá-los. É a mesma coisa. Este é o ensinamento de Interser. Como nossos ancestrais em nós ainda estão sofrendo, nós mesmos não podemos ficar em paz. Se dermos um passo conscientemente, com felicidade, tocando a terra em liberdade, faremos isso por todas as nossas gerações anteriores e futuras. Todos eles chegam com a gente no mesmo momento, e todos nós encontraremos paz e felicidade ao mesmo tempo.

-- Thich Nhat Hanh (do livro "At Home on the World")


Sem palavras



O verdadeiro ensinamento não está contido nas palavras. O familiar ditado zen lembra-nos que os ensinamentos falados e escritos são como "um dedo apontando para a lua". Ele aponta o caminho e não deve ser confundido com a própria lua. Ensinamentos estão sendo transmitidos em cada momento - através do som do vento nas árvores, do sol quente, da nossa respiração consciente e interações corporais - se nos permitirmos estar disponíveis para eles.

-- Phap Hai (do livro "Nothing To It: Ten Ways to Be at Home with Yourself")