Sábado, 29 de setembro de 2012

Eu Cheguei



Nessa semana oferecemos a você um texto (clique aqui) onde Thich Nhat Hanh nos ensina que parar de correr é uma prática muito importante. Estivemos correndo por todo a nossa vida. Acreditamos que paz, felicidade e sucesso estão presentes em algum outro lugar e tempo. Não sabemos que tudo – paz, felicidade e estabilidade – devem ser procuradas no aqui e agora. Este é o endereço da vida – a interseção do aqui e agora.

Somos muito ansiosos e queremos sempre chegar. Chegar significa chegar em algum lugar. Quando você pratica a meditação caminhando, chega a cada momento – você chega em um destino: a vida. O momento presente é um destino. Inspirando, eu dou um passo e outro passo e digo a mim mesmo, “Eu cheguei, eu cheguei”.

Respire e se acalme. Chegue no momento presente e depois leia (clique aqui). Se quiser depois escreva em nosso blog. Basta clicar aqui.

Palestra gratuita no Rio



Dia 10 de outubro no Rio de Janeiro haverá palestra pública gratuita com monjas da Tradição de Thich Nhat Hanh. As monjas Kinh Nghien e Mat Nghien falarão sobre o tema "O Caminho que leva à Felicidade" na Igreja Presbiteriana Bethesda que fica na Rua Guimarães Natal 31, Copacabana, próximo a estação Cardeal Arcoverde do metrô. A palestra começa às 19hs.

Depois da palestra haverá possibilidade de fazer perguntas para as monjas. Aproveite!

Para mais informações enviar e-mail para contato@viverconsciente.com

Retiro em Curitiba



Haverá retiro com monjas da tradição de Plum Village em Curitiba entre os dias 5 e 7 de outubro. O tema do retiro será "Os 5 treinamentos da mente para um mundo melhor".

Também em Curitiba haverá palestras das monjas Kinh Nghien e Mat Nghien no dia 4 de outubro ("Meditação na psicologia budista") e 5 de outubro ("Um futuro possível"). As palestras serão realizadas na sala Hermógenes - Ciência Meditativa na Rua Prefeito Ângelo Lopes 1805, Hugo Lange. A contribuição para assistir a cada palestra será de R$ 50,00.

Mais informações com o Vítor Caruso pelo telefone (041) 3242-6699 ou pelo e-mail vitor@cienciameditativa.com

Importância da Respiração



Você já observou como um bebê recém-nascido respira? Os recém-nascidos respiram plenamente, há um funcionamento perfeito de todo o mecanismo torácico e abdominal. À medida que nos desenvolvemos física, mental e emocionalmente, nossas experiências (traumas e emoções negativas) interferem em nosso ritmo respiratório natural. Ao longo dos anos, a exposição ao estresse gera alterações permanentes em nosso padrão respiratório, contribuindo para nos afastar do padrão natural, a ponto de um ser humano adulto utilizar, em média, menos de 50% de sua plena capacidade pulmonar.

Uma vez que a respiração está diretamente ligada aos estados mentais e emocionais, além de contribuir significativamente para a eliminação de toxinas orgânicas, seu mau aproveitamento reduz em muito nossa capacidade de processar subprodutos físicos e emocionais indesejados. Ao resgatar a importância da respiração como ferramenta de manutenção da saúde e redução do estresse, ganhamos vitalidade, alegria e qualidade de vida.

-Ravi Shankar (em entrevista a "O Globo")

Porque sofremos por pouco?



Um dia o Buda deu a Rahula, um jovem monge, uma palestra de Dharma sobre a capacidade da Terra de receber, abraçar e transformar todos os tipos de elementos. Há quatro grandes elementos: terra, água, fogo e ar. Todos os quatro grandes elementos têm a capacidade de receber, abraçar e transformar. “Rahula”, o Buda disse, “aprenda a ser como a terra. Se as pessoas derramarem leite ou fragrância, depositarem flores ou jóias ou derramarem urina, excremento ou muco na terra, ela os recebe sem discriminação.” Por quê? Porque a terra tem a capacidade de receber, abraçar e transformar. A terra pode receber excrementos e urina porque é imensa. Ela os transforma em flores, grama e árvores. Se você cultivar seu coração de forma que seja aberto, se tornará imenso como a terra e poderá abraçar qualquer um ou qualquer coisa sem sofrimento.

Se você colocar um punhado de sal em uma bacia e agitá-la, a água se torna tão salgada que não se pode beber. Se você coloca esta água em um rio, ele não é afetado porque é imenso. Se seu coração é como o rio, você não sofrerá devido a pequenos problemas. Sofremos porque nossos corações são pequenos e não inclusivos. Nossos corações têm a tendência a excluir e eliminar.

-Thich Nhat Hanh