Segunda, 30 de janeiro de 2017

O guia e a viagem



Cada um dos ensinamentos do Buda é inútil a menos que ele seja aplicado. Uma analogia útil poderia ser estudar um guia antes de embarcar em uma viagem. Podemos aprender no guia uma quantidade incrível de conhecimento sobre os pontos turísticos, monumentos e lugares onde ficar. No entanto, tudo permanece teórico até que se largue o livro e realmente embarquemos na viagem.

Phap Hai nos ensina no texto dessa semana ( clique aqui ) que os ensinamentos budistas são como um guia para a maior viagem que podemos imaginar. Eles são as descobertas dos sábios, dos grandes professores que fizeram esta viagem antes de nós. Não podemos fazer a viagem de nenhuma outra pessoa. TEmos que fazer a nossa própria jornada.

Leia o texto (clique aqui), e depois divida seu insight em nosso blog. Basta clicar aqui.



Palavras são auxiliares



É impossível apressar o crescimento. As palavras só podem atuar como auxiliares do nosso aperfeiçoamento, nunca poderão substituir a própria vida. A intenção do Buda ao ensinar o Dharma não era nos dizer o que fazer, mas nos ajudar a aprender a verdade por nós mesmos. Seu conselho sobre estar satisfeitos com o que temos não constitui uma ordem nem é um sermão - ele está simplesmente compartilhando a compreensão gerada por muitas vidas dedicadas à busca da sabedoria.

- Hsing Yün


Prática



Não deveríamos estudar o Dharma apenas para nos tornarmos um habilidoso debatedor ou mostrar o conhecimento que temos acumulado. A única razão para estudar o Dharma é para colocá-lo em prática.

- Thich Nhat Hanh


Estudar como parte da prática



Pergunta: É aconselhável ler muito ou estudar as escrituras como parte da prática?

Ven. Ajahn Chan: O Dharma do Buda não é encontrado nos livros. Se você quer realmente ver por você mesmo sobre o que o Buda estava falando, você não precisa se chatear com livros. Observe sua própria mente. Examine para ver como sentimentos vem e vão, como pensamentos vem e vão. Não se apegue a nada. Apenas seja plenamente consciente do que quer que exista para ver. Este é o caminho para as verdades do Buda. Seja natural. Tudo que você faz em sua vida é uma chance para praticar. É tudo Dharma.

Quando você cantar, tente ser plenamente consciente. Se você estiver limpando uma latrina ou limpando um banheiro, não sinta que está fazendo isto como um favor para outro. Há Dharma em limpar latrinas. Não sinta que está praticando apenas quando sentado imóvel, de pernas cruzadas. Alguns de vocês reclamam que não tem tempo suficiente para meditar. Há tempo suficiente para respirar? Esta é a sua meditação: plena consciência, naturalidade no que você estiver fazendo.

- Ajahn Chan, monge budista que viveu na Tailândia.