Segunda, 16 de janeiro de 2017

O Primeiro Mantra



Você sabe o que é um mantra? Com certeza já ouviu muito essa palavra por aí mas será que você conhece realmente seu significado? Mantra é uma frase, uma fórmula, que pode ser pronunciada em qualquer língua. Não precisa ser sânscrito ou tibetano. Essa frase deve ser uma prática, ou algo com significado e ela pode ter poder, mas seu segredo é que deve ser pronunciada com toda plena consciência. Sem plena consciência não terá efeito nenhum. O poder do mantra é sobre você mesmo.

Thich Nhat Hanh ao longo de sua vida desenvolveu cinco mantras. No texto dessa semana ( clique aqui ) ele nos ensina o primeiro deles:"Querida, eu estou aqui para você". Eu estou aqui para você significa me ofereço a você como um presente porque tenho frescor, amor e entendimento suficientes. E isso é o que eu tenho de melhor, eu mesmo. O fato é que quando você ama alguém, o melhor presente que você pode dar a ela é sua presença. Mas essa presença tem que ter qualidade. Porque se você estiver com raiva ou violento, sua presença não terá qualidade, não será uma boa oferenda.

Leia o texto (clique aqui), aprenda a praticar com esse mantra e depois divida seu insight em nosso blog. Basta clicar aqui.



Retorno acolhedor



Houve tempos em que você fracassou.
Andando no caminho vazio, você pairava no ar
Perdido no ciclo de nascimento e morte
E mergulhado no mundo de ilusão.
Mas o belo caminho é paciente,
Sempre esperando que você volte,
Este caminho tão familiar a você
E tão confiável.
Ele sabe que você voltará um dia
E ele o acolherá em seu retorno.
O caminho será estimulante e belo como da primeira vez
O amor nunca diz que esta é a última vez

- Thich Nhat Hanh.

Praticar para saber



Seja o que for que fizermos, deveríamos fazer para ver a nós mesmos. Ler livros nunca dá surgimento a nada. Os dias passam, mas não nos vemos. Saber sobre a prática é praticar de forma a saber.

- Ajahn Chah

Em busca de si mesmo



Nesse mundo particular formado pelas montanhas mais espetaculares da Terra, eu não teria nenhum interesse além das alturas mais elevadas, da ânsia de superar meus próprios limites, para encontrar, dentro de mim mesmo, o sentido da minha existência. Sabia, portanto, que jamais eu chegaria ao alto do K2 se não superasse todos os meus medos e fraquezas. Sabia que, na verdade, estava novamente em busca da escalada do meu próprio ser e não de uma montanha de rocha e gelo.

- Waldemar Niclevicz, primeiro brasileiro a escalar a montanha K2, do livro "Um sonho chamado K2"