Quarta, 18 de Julho de 2007

Como nutrir a paz em nós

Nessa semana sugerimos que você leia (clique aqui) a primeira parte de um texto onde o Thay analiza os tipos de nutrientes que consumimos todo dia. Entendendo a natureza do que consumimos, poderemos transformar o sofrimento dentro de nós e ao nosso redor.

Nesse primeiro texto analisamos os dois primeiros nutrientes: Os alimentos que consumimos e os alimentos sensoriais. A leitura desse texto é importante porque os alimentos que nós comemos podem trazer venenos ao nosso corpo que podem destruir nossa compaixão.

Se alimente desses insights do Thay!

Depois de ler divida seu insight e suas dúvidas sobre o texto em nosso blog. Basta clicar aqui.

Dica de filme

O Geraldo Melo, amigo da Sangha Viver Consciente, recomenda a todos que peguem na locadora o DVD do filme "O Buda" do diretor argentino e monge Zen Diego Rafecas.

Segundo o Geraldo: "recomendo com vigor o filme argentino, "O Buda", dirigido por Diego Rafecas, da Zazen Producciones, que apresenta alguns ensinamentos budistas de uma maneira simples, não didática nem apologética, com enredo, personagens normais vivendo, o drama de cada um de nós no dia a dia. Acho que ajuda. Aluguei na locadora em frente à minha casa em BH. É isto aí."

Se você tiver também dicas de filmes e quiser dividir com a Sangha me envie seu comentário.


A base da cura das aflições

Toda a ênfase dos ensinamentos do Buda é na direção do domínio da mente. Se dominarmos a mente, dominaremos o corpo e a fala, e dominaremos o nosso sofrimentos, assim como o sofrimento das outras pessoas. O domínio da mente é obtido através da percepção constante de todos os nossos pensamentos e ações. A manutenção dessa atenção constante, com a prática da tranquilidadde e a intuição, finalmente nos permitirá reconhecer a sabedoria, mesmo que em meio às atividades e distrações habituais. A atenção plena, portanto é a base e também a cura de todas as aflições sansáricas.

- Lama Khyentse Rinponche -

Perguntas Freqüentes

Qual o elo entre meditação, amor e felicidade?

YONGEY MINGYUR RINPOCHE: A infelicidade nasce de pensamentos tensos, de uma mente tensa: tenho de vencer, tenho de conseguir, ninguém vai me atrapalhar. Dessa maneira, tudo o que contraria esses objetivos se torna um obstáculo ou um inimigo. Nesse estado opressivo, a mente se torna presa fácil para a irritação, a ansiedade, a angústia, a depressão. Ela percebe o mundo com muita tensão, rigidez, dureza. Você enxerga apenas suas metas, sofre muito se não consegue alcançá-las ou fica infeliz com aquilo que possa dificultá-las.

A felicidade interna, ao contrário, surge de uma mente relaxada, maleável. O que acontece recebe um olhar mais positivo e aquela visão estreita e sufocante ganha uma ampla abertura. Também há mais espaço interno para o outro, para o que ele está sentindo ou passando. Você naturalmente se torna menos egoísta e mais amoroso.O que, na realidade, vai ser ótimo para você: as pessoas gostarão de ficar em sua companhia, você terá mais amigos, mais vida e alegria. Se você desenvolver amor ou compaixão pelos outros certamente será muito mais feliz.

Yongey Mingyur Rinpoche é monge tibetano e a área relacionada à felicidade no seu cérebro, tem uma atividade de 700% a 1 000% maior do que uma pessoa normal, sendo por isso considerado a pessoa mais feliz do mundo.