Experimentando Sentimentos
No texto dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina o sétimo exercício da respiração consciente que é: “Inspirando, estou ciente das minhas formações mentais. Expirando, estou ciente de minhas formações mentais”. Temos que aprender a olhar para o nosso corpo e nossos sentimentos como rios. No rio do corpo, cada gota de água é uma célula, sempre mudando. O mesmo acontece com o rio dos sentimentos. Sentimentos nascem, permanecem por um tempo e depois morrem. Praticar a contemplação dos sentimentos nos sentimentos significa que nos sentamos à margem do rio de sentimentos, os observamos e nos tornamos esses sentimentos. Sentados conscientemente, não nos permitimos afogar nos nossos sentimentos. A atenção plena nos ajuda a abraçar e identificar nossos sentimentos.
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A identidade é definida por todas as nossas palavras, pensamentos e ações. Essas entidades crescem para se tornarem nossos hábitos ao longo do tempo e conseguem decidir nossa personalidade e nos guiar para o nosso destino. Elas nos revelam quem somos e como somos. Viver conscientemente para criar uma identidade para nós é vital.
O ensinamento da compaixão é muito importante. Autocentrados não vão a lugar algum. A compaixão efetiva é uma forma de liberdade em relação ao auto-interesse. Sem isso não podemos nos libertar da fixação em nossas identidades.
Sistemas sejam educacionais ou políticos não mudam misteriosamente, eles são transformados quando existe uma mudança fundamental em nós mesmos. O indivíduo é de suma importância, não o sistema, e enquanto o indivíduo não entender o processo total dele mesmo, nenhum sistema, seja de esquerda ou de direita, poderá trazer ordem ou paz ao mundo.
